Investimentos em infraestrutura no Brasil estão no topo das prioridades do novo presidente. Isto abre muitas oportunidades para que investidores privados participem de projetos em diversos setores como aeroportos, ferrovias, rodovias e portos.
Nos últimos oito anos faltaram fortes investimentos, mas agora com o novo governo e mais interesse entre bancos comerciais para se tornarem credores, além de uma menor participação do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), o governo espera atrair investimentos locais e estrangeiros. É muito importante aprovar a reforma da previdência social que não só reduzirá o déficit do país como indiretamente disponibilizará mais fundos para os planos de pensão que serão investidos em fundos a longo prazo.
Energia
Esta é uma indústria madura no Brasil com fluxo de caixa estável e acesso relativamente fácil a crédito. A maioria dos projetos, especialmente aqueles ligados a energias renováveis, foram financiadas pelo BNDES. Nós esperamos que os projetos continuem a ser financiados na moeda local por bancos locais.
Aeroportos e portos
No Brasil, a maior parte das oportunidades para projetos de infraestrutura atualmente estão concentradas em aeroportos e portos. O governo federal colocou um grande foco nestes projetos e recentemente (e de maneira bem-sucedida) leiloou diversos aeroportos regionais. Estes foram arrendados a diferentes empresas globais, resultando em uma grande vitória para o país em termos de melhoria da infraestrutura. O mercado já está crescendo e o Brasil está otimista para o futuro deste tipo de projeto de infraestrutura.
Financiamento
Espera-se que o financiamento de projetos mude no Brasil. O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) foi a principal fonte de financiamento de projetos no país, mas já declarou que não quer ser o credor principal de agora em diante. Ao invés disso, eles querem promover e facilitar o investimento sem atuar como credor único. O BNDES é muito importante para o país. Ele é responsável por 50% da expansão de energia e financiou 60% de todos os projetos de energia renovável. Em transporte, quase tudo foi financiado pelo banco que, ao longo dos anos, estruturou mecanismos de financiamento para a entrada do setor privado no financiamento a longo prazo. O novo papel do BNDES terá um grande impacto no crédito local e ambientes de empréstimos e pode até mesmo ajudar projetos a obter financiamento de bancos comerciais mais rapidamente.
Com esta mudança, há questões sobre qual seria o modelo ideal de financiamento de novos projetos. Há possibilidades de o projeto ser 100% financiado por um banco privado ou por um mix de fundos locais e internacionais. Estas escolhas todas dependem das características do projeto e dos patrocinadores.
Patrocinadores
Ao longo dos últimos trinta anos, os maiores patrocinadores de projetos de infraestrutura no Brasil foram as construtoras locais, a maioria das quais esteve envolvida na Lava-Jato. Este não é mais o caso e o país está vendo uma nova onda de patrocinadores que estão vindo de todas as partes do mundo da França, China, Japão e Canadá. Isto abrirá portas para mais projetos e crescimento econômico no país.
Desafios do mercado
Há alguns desafios quando se trata de financiar projetos locais em moedas estrangeiras, um dos quais é o custo de hedge. Também existem situações bastante complexas ligadas a estrutura legal ao redor de concessões. A falta de padronização em contratos e a adequada descrição das responsabilidades dos agentes de garantia no Brasil também podem ser um grande desafio para investidores.
TMF Group
Investidores buscando o mercado brasileiro devem ter um parceiro de confiança para ajudar a estabelecer e gerenciar o Veículos de Propósito Especial (SPV). A TMF Brasil pode ajudar com todas as necessidades de investimentos estrangeiros e locais. Quando se trata de financiamentos complexos, temos a expertise para acessar agentes de garantias em diversos países em todo o mundo. Nossa vantagem global nos torna capazes de lidar com qualquer transação que dependa de moedas locais e estrangeiras. Entre em contato.
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